19 fevereiro 2010

Guerra dos "Grandes"

Microsoft e Yahoo! formam aliança para combater Google.

Acordo entre o gigante do software e o terceiro site mais visitado nos EUA foi aprovado pelos reguladores. Juntas as empresas esperam desafiar a hegemonia da Google no mercado dos motores de buscas.


In Expresso

05 fevereiro 2010

31 janeiro 2010

Descoberta de bugs no Chrome dá dinheiro

No blogue oficial dos programadores do novo sistema operativo da Google, há uma entrada que promete uma recompensa a quem reportar falhas no código.

O sistema de recompensas a quem descobre bugs não é novo: os responsáveis do Chrome OS agradecem a ideia à Mozilla.

De momento, o programa de atribuição de recompensas está numa fase experimental: a Google promete entre 500 e 1337 dólares (360 e 963 euros). O 1337 é utilizado no "informatiquês" para designar a elite, o que não deixa de ser um piscar de olho à comunidade.

Os responsáveis pelo desenvolvimento do Chrome explicam que esta é uma forma de incentivar programadores externos a contribuir para o desenvolvimento de um sistema operativo mais seguro.

Saiba mais no blogue oficial do Chrome.

Exame Informática

Facebook expulsa "spammers" bem intencionados

"Os utilizadores que enviaram um excessivo número de mensagens a pedir donativos para as vítimas do Haiti foram classificados como spammers e removidos do Facebook.

A equipa técnica responsável por esta rede social confirmou o incidente, depois de vários sites, fóruns e outras redes sociais terem sido invadidos por reclamações sob o excessivo número de pedidos de donativos que tomaram o Facebook . De acordo com o comunicado de um porta-voz do Facebook, as expulsões ocorreram porque uma pequena parcela de utilizadores enviou milhares de mensagens a um incontável número de pessoas, activando o sistema de defesa automática do site, que os identificou como disseminadores de spam.

Agora, os bem-intencionados spammers devem entrar pedir uma reactivação das suas contas.

Para evitar problemas similares, a equipa do Facebook deve, nos próximos dias, fazer uma vigilância mais próxima e atenta às mensagens que conterem a palavra "Haiti", ou outras relacionadas.

Mesmo com algumas confusões, o Facebook já foi responsável por 120 milhões de dólares doados às vítimas do terremoto. Várias organizações humanitárias aproveitaram a plataforma dinâmica da rede social para angariar fundos monetários, que vão ser encaminhados aos habitantes da capital haitiana."


Por Pedro Oliveira
in Exame Informática

Por depoimento no Orkut, adolescente sugeriu enredo de Escola de Samba




As redes sociais e suas vantagens

As redes sociais conheceram grande expansão e entram agora numa segunda fase, com tipos de utilização mais próximos dos comportamentos adultos.

Por outras palavras, o social networking já não é território exclusivo de geeks, adolescentes e adultos no engate, tem gente “normal” com rotinas típicas do dia a dia, agora transpostas e adaptadas à Internet, que potencia a comunicação de formas incríveis.

Em termos profissionais, uma boa rede de contactos cria valor e facilita a vida. As empresas tardam em reconhecer as capacidades ao sua dispôr na web, mas as pessoas que as formam, não. Entre as funcionalidades mais úteis estão:

1. Divulgação do currículo. Num mundo de emprego em permanente mudança, com os laços entre empregador e empregado desfeitos pela sobrevalorização do dinheiro à custa do corpo social, uma pessoa consciente está sempre no mercado de trabalho.Quanto mais divulgação tiverem as suas competências, mais facilmente encontrará quem as valorize. Quando se tem um patrão que não nos dá o justo valor, mais pertinente se torna.
2. Pedido de referências pessoais. A cibercultura assenta nas relações pessoais horizontais, ou peering, quebrando a tradicional relação vertical. A sua opinião sobre os seus colegas é tida em conta. E a dos seus colegas por si também. Construa a sua reputação levando isso em consideração.
3. Oportunidades de emprego. À medida que mais gente e organizações integram as redes sociais aumentam também as relações de proximidade geográfica e consequentemente crescem as oportunidades de trabalho. Estar bem posicionado nas redes sociais representa uma vantagem sobre quem não está.
4. Encontro de velhos amigos e colegas. A interoperabilidade entre as diversas redes facilita a tarefa de estar em contacto com conhecidos anteriores. Noutros casos, poderá reencontrar ligações — e as ligações geram riqueza na web.
5. Receber propostas de negócios. Em função do seu currículo, da sua capacidade de relacionamento com os outros e da sua disponibilidade, torna-se mais fácil propor-lhe actividades. Que poderá incorporar no seu dia-a-dia na empresa ou — como fazem já milhões de pessoas — funcionar em regime de outsorcing.
6. Selecção de especialistas. Os serviços de social networking não têm apenas oferta, lembre-se disso. Também a procura de trabalho e de talento tem neles lugar de relevo. A prática de caça-talentos também se “democratizou” com a web, deixando de estar reservada às elites. Estar nelas significa poder ser escolhido.

Existem diversas redes sociais. Fique a saber quais são as mais importantes do ponto de vista da cidadania, sem excluir os relacionamentos pessoais e amorosos, mas com a tónica nas relações objectivas.


Facebook. O mais recente, está na moda. É uma autêntica febre nos EUA. Em Portugal ainda tem reduzida expressão


Hi5. De longe o preferido dos portugueses. Tem um problema, que é também uma razão para ponderar o seu uso: não há adolescente português sem uma conta no Hi5. A proximidade com a realidade social das camadas abaixo dos 25 anos justifica conviver com tanto ruído.


LinkedIn. É o mais útil para quem procure sobretudo as vantagens profissionais. Portugal está aqui bem representado — embora de forma desigual relativamente ao peso das diversas indústrias na economia nacional. O destaque vai naturalmente para os serviços. Estar no LinkedIn é o equivalente moderno de ter um cartão de visita

Plaxo. Serviço bastante antigo (é da chamada web 1.0), soube converter-se e encontrar um lugar na oferta do género. A utilidade está na organização de contactos.

in http://pauloquerido.pt/blogosfera/as-redes-sociais-e-as-suas-vantagens/

Cidadãos 2.0

Contestação a eleições, entusiasmo por novos candidatos ou ódio a políticos veteranos fazem aumentar participação política na Web social.

in Público


http://www.publico.clix.pt/Política/cidadaos-20_1419412

A EDUCAÇÃO PÓS-TWITTER


"O Twitter é uma rudimentar rede de conexão social", disse Biz Stone, em novembro último, em Doha. Há, segundo ele, muito a fazer para tirar proveito dos 4,4 bilhões de telefones celulares e de 1 bilhão de contas de internet espalhados pelo planeta.

O criador do Twitter esteve com Sugata Mitra, o autor de "A hole in the wall" - que instalou computadores nas ruas de cidades para onde bons professores não querem ir. Queria ver o que aconteceria com as crianças! Para a sua surpresa, em três meses, sozinhas, elas aprenderam a usar o computador e, como todos nós, a exigir um processador mais veloz. Sem qualquer ajuda, as crianças aprenderam 30% dos conteúdos de genética disponibilizados e, com o auxílio de um tutor, superaram os estudantes das melhores escolas da Índia.

Mitra argumenta que hoje importa menos quem você conhece e mais se você está ou não linkado. Estamos em uma nova era: o usuário linkado questiona, e não raro com razão, as recomendações do médico, a originalidade do artista, o conhecimento do professor.

O acesso fácil à informação gerou a era do espanto, da instabilidade de doutores, mestres e pseudoespecialistas! Não sabe? Não pergunte ao professor! Pergunte à inteligência democrática: pergunte ao google! Para que esta inteligência democrática possa ganhar escala e servir à humanidade, a Escola precisa tornar a inclusão digital a sua palavra de ordem. Para isso, terá que conviver com a aprendizagem auto-organizada e lidar com tecnologias que tolerem múltiplas trajetórias pedagógicas.

Ou seja, a educação terá que ter compromisso inarredável com a inovação! O que Biz Stone e Mitra propõem é um futuro que não mais replicará o presente e que trará à tona milhões de talentos que serão colocados a serviço da vida, com novas oportunidades para todos! Estará o Brasil em condições de preparar os jovens para as demandas de adaptabilidade que se apresentam? A julgar pela resistência que as novas tecnologias encontram em nossas universidades, temo que continuaremos a educar para o passado, imaginando que ele funcionará no futuro. Não funcionará! A menos que aceitemos que se frustrem as nossas esperanças de construir um país avançado nas artes e nas ciências, é urgente que professores sejam expostos a um agressivo choque de novas tecnologias, antes que caiam em descrédito pela sua incapacidade de educar para os novos tempos. Mais do que nunca, dependemos de políticas comprometidas com a interconectividade e com o futuro.

Por DILVO RISTOFF
in O Globo

Future Internet Video (web 3.0)